Como vos dissemos, no fim-de-semana passado, fomos às Jornadas Diocesanas dos Catequistas, a Peniche. Foi a data que conseguimos conciliar e, assim, ainda aproveitámos para dar uma volta por aquelas bandas.
Antes, já tinham decorrido jornadas com o mesmo conteúdo programático em Rio de Mouro (11 de Out.), Forte da Casa (12 de Out.), S. Domingos de Benfica (18 de Out.) e Penafirme (25 de Out.).
Já agora, alguém mais participou nas Jornadas? Em Lisboa soubemos que foi complicado pois calharam no dia em que houve inundações.
Então, da parte da manhã tivemos uma formação mais teórica, sobre S. Paulo (estamos no ano Paulino). Fomos acolhidos pelo orador, o Pe. Paulo do departamento da catequese, que também apresentou o Pe. Pedro, prior de Peniche. Engraçados os nomes deles: Pedro e Paulo, vinha a propósito.
Quanto à formação propriamente dita, (agora vamos aos nossos apontamentos), de salientar a importância de sermos formados de consciência, de vontade e de fé. Fomos recordados que “a fé sem obras não vale nada mas se as obras não forem fruto da fé, também de pouco servem”.
Foram apontados 3 aspectos para reflectirmos sobre a vida do apóstolo S. Paulo:
1 – O seu Amor e a sua Valentia na hora de pregar o Evangelho.
“Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim. E a minha vida presente, vivo-a por meio da fé no Filho de Deus, que me teve amor e deu a Sua vida por mim”.
Somos catequistas de uma Igreja Missionária. Não podemos ser funcionários nem voluntários, temos de ser apaixonados e ir com valentia.
Muitas vezes a catequese resulta porque a criança se sente amada pelo seu catequista e pela comunidade.
A liberdade da missão – Gl. 1, 15 – “Deus, pelo Seu Amor, escolheu-me”.
2 – A sua experiência da unidade da Igreja com Jesus Cristo. Jesus identifica-se com a Igreja num só sujeito.
Neste ponto falámos do eixo fundamental de termos a Igreja unida, centrada na Eucaristia, estando unidos uns aos outros.
Tivemos a proposta de, centrar a reunião de início de ano, não só na planificação mas principalmente na resposta à pergunta: Como é que este ano nos vamos amar? No grupo de catequese, catequistas, Comunidade Paroquial...
Constatámos que o catequista é rosto da comunidade onde quer que se encontre... na rua, na fila do supermercado...
3 – A consciência de que o sofrimento está inseparavelmente unido à evangelização, ao amor. Quem quer evitar o sofrimento, ao afastá-lo de si, afasta a própria vida.
O tema geral proposto à catequese para este ano é “Sei em quem pus a minha confiança” (2 Tm 1, 12).
Foram dadas sugestões de visitas às Igrejas de S. Paulo em Lisboa e na Malveira (esta mais preparada).
A concluir esta primeira parte das jornadas: “Se não tivermos amor, não somos nada”.
Às 12h00 tivemos Eucaristia e de seguida foi o almoço oferecido pela paróquia de Peniche.
Bem, da parte da tarde houve ateliers. Nós escolhemos (e não nos arrependemos!) o atelier sobre Catequese e Educação Vocacional. Muito bom, teve como formador o Pe. Zé Miguel do Seminário dos Olivais.
Já pensaram na pachorra que é preciso para ser Deus? Lidar com toda a humanidade ao mesmo tempo deve ser horrível. É que Deus tem de conviver com todo o tipo de pessoas. Neste caso é mesmo todo o tipo de pessoas. Não há dúvida que Deus tem de ser Deus só para conseguir suportar ser Deus.
Ser Deus é ser incompreendido. Não existe nada no mundo tão evidente, tão visível, tão compreensível como Deus. Deus, porque é Deus, resplandece em tudo. Por isso, a existência de Deus é uma das certezas mais consensuais da humanidade. No entanto Deus está também acima de tudo, infinitamente acima de tudo. Claro que Deus sabe que as suas criaturas nunca O conseguirão compreender. O problema não está aí, mas na forma como as criaturas lidam com o que não entendem.
Muitos não Lhe ligam nenhuma. Aproveitam tudo o que Ele lhes dá, sem sequer uma palavrinha para agradecer aquilo que, afinal, é tudo o que eles têm e são. Por vezes até exigem mais, invocando direitos inalienáveis. Se Deus não existisse como podiam existir direitos? Como podia existir quem os invoque? Alguém fala dos direitos de Deus?
Aqueles que acham que compreendem Deus às vezes ainda são piores. Que piegas e pedinchões! Como acham que compreendem, fazem contratos com Deus, chantagem com Deus, tentam enganar Deus, seduzir Deus, manipular Deus. Mais, como se consideram relacionados a alto nível, acham-se com direito a uma vidinha melhor. Melhor do que quê? Se é assim, porque não pedir asas ou visão raio-x?
Não é extraordinário que Deus tenha feito o universo e depois essa obra se ponha a comentar o que Ele fez e o que ela é? Temos mil críticas à forma como o mundo funciona. Como se houvesse alternativa e não fosse um privilégio indiscritível simplesmente existirmos. Nós somos os que conseguiram convite para participar neste momento e neste cantinho da Criação. Lamentar o mundo e a sociedade, desdenhar da obra e Autor é, senão grosseria, pelo menos tolice.
A mais bela criatura de Deus é a liberdade humana, e é essa que gera mais problemas. Deus criou a liberdade da forma mais radical, recuando para deixar outros fazer. Se a liberdade humana avançar para Deus consegue realizar obras espantosas. Menos perfeitas que as Deus faria sozinho, mas muito mais valiosas por serem feitas por quem não é capaz.
O risco da liberdade é que pode ser usada como se quiser. Uma liberdade sem Deus é destruição, mas isso faz parte da liberdade. O mais incrível é muitos usarem esse mal que a liberdade humana faz sem Deus como prova da inexistência de Deus. Como existe mal no mundo, que nós fizemos, então não pode existir um Deus bom, que nos fez a nós. Eu estraguei e por isso Ele não existe! Não é espantoso o raciocínio?
Talvez o mais ridículo seja nós orgulharmos daquilo que Deus fez através de nós. Alguém que não é nada senão aquilo que Deus fez, que depois teve de ser corrigido porque já estragara o que era, e que só conseguiu fazer algo de bom porque Deus lhe segurou a mão, anda todo inchado com essa sua realização! E nós todos dizemos «que grande artista!», «que genial autor!», «que excelente artigo!», sem percebermos que o verdadeiro Artista e Autor é aquele que merece palmas cada vez que passa uma mosca.
Ser Deus é tão horrível que, se Ele viesse a este mundo, as coisas iam correr mal de certeza. É verdade que os gregos, romanos e outros imaginaram como seriam as visitas dos deuses, mas eles perceberam tudo ao contrário, descrevendo a cena como um patrão a visitar a propriedade. O que aconteceria realmente seria que, depois de um momento de euforia no reconhecimento, começariam as reinvindicações, as discussões, os ataques. Não! Se Deus nos visitasse, o mais certo era Ele acabar morto da forma mais cruel que se conseguisse encontrar.
Deve ser horrível ser Deus. Afinal quem é que quereria ser Deus, para ter tanto trabalho, fazer tudo tão bem, tão perfeito e depois acabar esquecido, desprezado, incompreendido? Tem de se ser especial para se aceitar ser Deus. De facto só o Amor quereria e poderia ser Deus.
Estimados Pais
Já começámos mais um ano de catequese e é com muita alegria que cada um dos catequistas se dirige a cada um de vós. Como dizia o nosso prior e muito bem, os pais são os primeiros responsáveis pelo crescimento da fé dos vossos filhos. Nós catequistas e comunidade cristã queremos colaborar convosco neste desenvolvimento da fé e no anúncio de Jesus Cristo.
Pedimos a todos os pais que dêem atenção a alguns aspectos que nos parecem muito importantes:
Hora de chegada à catequese: a entrada dos “atrasados” prejudica muito; afinal, só temos 45m de tempo útil.
Faltas: os temas são todos interligados em sequências; faltar a uma catequese faz muita diferença para os vossos filhos.
Tarefas que levam para casa: A vida cristã constrói-se no dia a dia, experimentando novas atitudes e maneiras de viver e repetindo-as para se tornarem numa maneira de estar. As crianças levam para casa propostas de oração e de acção que não podem ser comparadas aos T.P.C. que trazem das escolas. É importante que ajudem os vossos filhos a compreender este aspecto.
Organização dos grupos: tentamos manter os grupos nas suas idades próprias do catecismo, a não ser quando há indicações que nos aconselhem a troca. Pedimos a colaboração quando a mudança tem de acontecer.
Ao longo do ano esperamos encontrar-nos convosco algumas vezes: nas reuniões (que já vão começar este mês) na Eucaristia das crianças nos 1ºs e 3ºs domingos de cada mês e nas celebrações.
É muito importante conseguirmos trabalhar em conjunto para que a FESTA DA PALAVRA E O ANÚNCIO DE JESUS NOSSO DEUS E NOSSO PAI, seja assumido pelas crianças, adolescentes e jovens com muita consciência.
Obrigado pela vossa atenção e compreensão.
Despedimo-nos com amizade e sempre ao vosso dispor
Pela equipe de Catequese
Mª da Purificação Rodrigues
Para recordar, este Domingo, por ser o 3º do mês, teremos a Missa das Famílias às 12h00 na nossa Igreja de S. João Baptista - Lumiar (às 11h30 começamos a ensaiar os cânticos).
Todos estamos convidados a participar, especialmente as crianças e jovens da catequese e suas famílias!
Mas ainda antes, no Sábado, encontramo-nos na catequese, como de costume, às 10h00 no Colégio S. João de Brito
Até lá!
20 a 24 Outubro 2008
20 Outubro
19h30 – As viagens de São Paulo – Encenação
21h30 – Quem foi São Paulo – Dra. Maria Luisa Boleo
21 Outubro
19h30 – Cristologia em São Paulo – Cónego Doutor Manuel Gonçalves, Director do Departamento de Formação do Patriarcado
21h30 – O conceito de Igreja ensinado por São Paulo – Cónego Doutor Manuel Gonçalves, Director do Departamento de Formação do Patriarcado
22 Outubro
19h30 – «A comunicação em São Paulo» – Irmã Miriam Rotta, missionária FSP
21h30 – As Cartas de São Paulo – Dr. Orlando de Carvalho
23 Outubro
19h30 – Interpelar hoje as crianças e os adolescentes com textos de São Paulo – Padre Tarcizio Morais, SDB
21h30 – Actualidade dos textos de São Paulo para os adolescentes e jovens – Conferência de Cateketas
24 Outubro
19h30 – A Moral em São Paulo – Padre José Carlos Nunes, SSP, Director da revista «Família Cristã»
21h30 – O apelo à santidade em São Paulo – Doutor Frei José Nunes, OP
Feira do Livro – diariamente no mesmo horário das outras actividades
Editoras convidadas:
Paulinas
Paulistas
Salesianos
Lusodidacta
Centro Paroquial de São Domingos de Benfica
Igreja Paroquial de São Domingos de Benfica
Rua Raul Carapinha
Lisboa
Do lado sul de Sete Rios, contornando o Jardim Zoológico
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